Aviso:

Pessoal estamos reorganizando o blog, a ideia original era criar um blog dedicado somente á mitologia grega, agora isso será ampliado e em breve começaremos a fazer posts sobre os outros universos como a Mitologia Nórdica e a Mitologia Egípcia. Quanto ao Olimpo no Imvu e o RPG isso ainda está sendo repensado. Obrigado pela sua visita é ela que nos faz continuar desenvolvendo conteúdos e criando projetos. Compartilhe isso nos ajuda muito! Obrigado.

14 de ago. de 2018

Os Deuses De Ýther (O Reino de Sangue) Parte II


"Aemus zela pela terra com seus olhos celestiais, nada dele se esconde, ele senta em seu trono dourado escondido dos mortais e espera ansiosamente pela grande guerra, quando vestirá sua armadura tão reluzente quanto o sol e se lançará à guerra contra as trevas de Ýrulhos, aquele que não se ousa clamar.” – Assim declarado no Santuário dos Deuses em Hipnáe.


A crença nos deuses era algo extremamente antigo em Ýther, o Reino de Sangue, todos os reinos viam a religião como importante, mas eram poucos os lugares onde realmente se podia dizer que aquilo era real, Hipnáe é uma antiga cidade na baía de Merfiéz, no norte imperial, construída pelo imperador do sul, Johan II, o leão, é a única cidade que ainda preserva templos e riquezas dedicadas aos deuses venerados em todo o império, boa parte das lendas e rituais foram preservados na cidade abandonada pelo sul, os nórdicos nunca invadiram a cidade graças a sua própria fé que reconhecia o lugar como a morada de um deus, o pai dos lobos, na cultura do sul esse deus era Anfýr, um dos senhores da guerra.

Anfýr (ou Ânfyr): Deus da virilidade, do espírito selvagem, do prazer e da intrepidez. Irmão de Entýr o deus da guerra.


Ferr: Protetora da natureza, da vida selvagem, uma das únicas deusas a ter sua crença remontada à antigos clãs élficos de Seltreeny. Como uma das deusas da guerra está destinada a lutar contra as trevas de Ýrulhos quando a guerra recomeçar.


Neferah: Deusa da lua, da noite, é conhecida como a protetora dos lobisomens. Se acredita que é possível ver a deusa caçando sobre a luz da lua ao lado de uma alcateia de lobos selvagens em noites de lua cheia.


Erla: É uma das deusas da magia, conhecida como curandeira é a zeladora dos médicos e herbalistas.


Ermír: Irmão de Erla, senhor da magia, protetor dos bruxos e pai dos magos, deus da noite, do celibato, da perseverança e do sacrifício próprio exigido para que exista a Ílix, conceito usado pelos bruxos para descrever a perfeita harmonia entre o corpo e a magia. 


Fetera: A irmã de Tera, deusa da terra, das plantas e da agricultura, senhora dos campos e da fartura, mãe das estações.



Hurméfos: O deus das duas faces, aquele que nunca revela seu rosto, senhor das montanhas do sul, um dos deuses da guerra, senhor da forja e das armas, pai dos gigantes, símbolo de conhecimento e entendimento.




Íklios: Deus do raciocínio e da ordem, formidável guerreiro, irmão de Entýr. Protetor dos Guardiões, conhecidos como seus descendentes.



Iminus: Deus dos ventos e da terra. Deus das profecias e da psique o encontro entre o corpo e a alma.



Ýrulhos: Deus do desespero, do mal pensamento, da loucura, do ódio, dos crimes nefandos e do suicídio, pai dos pesadelos, tormento dos próprios deuses, que sempre estavam envoltos numa guerra contra o reino de Ýrulhos, Ýminur, onde os medos habitam.



Kiliitra: Deusa do inverno, a destrutora do mundo. Deusa das epidemias e do fracasso. Terror dos fracos no mundo dos mortos.




Livro I: As Crônicas do Reino de Sangue - A Guerra Contra As Sombras de Stýr. (Wattpad)

Livro II: As Crônicas do Reino de Sangue - Os Dois Impérios. (Wattpad)


6 de jul. de 2018

Os Deuses de Ýther (O Reino de Sangue) Primeira Parte

A religião é uma das principais características dos povos de Théria ou Ýther (Modo como o mundo é chamado pelos povos antigos e pelos elfos). Cada espécie venerava seus próprios deuses, assim como cada povo. Foram as conquistas de diversos povos pelo velho império, o império de Balquia, que formaram o atual Panteão das divindades de Ýther. Algumas divindades tiveram seu culto iniciado primeiramente no norte e no oeste, chegando depois até as megalópoles do império central.

Algo que se destaca nas lendas entre os povos é uma grande guerra chamada Erathlia, na qual dois clãs de deuses lutaram pelo controle do mundo, os Veratóe ou Aranthis, deuses do céu e da terra, e os Ertlos ou Herenthis, deuses das sombras e da obscuridade. A guerra gerou uma série de lendas que percorreriam os sete cantos do mundo conhecido, nenhum dos clãs saiu vitorioso e a todos se conhece que quando a guerra recomeçar o fim do mundo estará declarado.

Alguns dos deuses do Panteão venerado nas ilhas centrais e maior parte do mundo conhecido:

Aemus: 
O senhor do tempo, pai das horas e de tudo o que existe, herói da guerra Eratlhia.
Pai dos principais deuses, irmão e rival de Nefeus, o deus do submundo que a todo custo tenta depor Aemus e se tornar o rei do deuses.

Arath:
Deusa da justiça, das leis, da paz, protetora de Balquia, aquela que prega a liberdade e igualdade entre os povos e as espécies. Aquela que luta pela justiça e equidade. Respeitada pelos deuses e por todos os povos.

Armesta
Deusa do pensamento, da fé, da paz e serenidade, deusa da sabedoria e do conhecimento.
Arthus
Deus do sol, da vida, da força física e da harmonia, senhor da luz e da vitória, representa a força contra as sombras e os medos de Ýrulhos. Irmão de Entyr e Íklios, filho de Aemus.

Asmír: 
Deusa do amor, da beleza, da pureza e do encantamento. É a esposa de Entyr e a única capaz de aplacar a fúria do deus da guerra.

Entyr
Deus da guerra e da fúria, protetor do espírito guerreiro.

Hekla
Deusa da magia, principalmente a magia negra, deusa dos infortúnios, dos rituais de necromancia e demais rituais profanos. Leal protetora dos magos negros.

Naeus
Senhor dos mares, seres marinhos, pesca e da vida longa. Era conhecido por se comunicar aos mortais em um ritual frenético, revelando seus futuros e anseios funestos.

Nefeus: 
Senhor do submundo, o reino das sombras, onde mortal algum pode se aventurar. Rei das sombras, espíritos dos mortos que ficam vagando nas margens dos rios da dor e do medo. É o simbolo da vida após a morte, lutou ao lado dos Veratóe na grande guerra dos deuses.

Tera: 
Deusa da família, do matrimônio, protetora das mulheres e do espirito feminino, conhecida como a deusa da justiça popular, defensora dos humildes. A rainha dos Veratóe, esposa de Aemus.


Alguns deuses estão presentes em relatos no Livro II.

11 de jun. de 2018

O Reino de Sangue História Parte I

Thera ou Ýther, ambos os nomes podem ser traduzidos por uma única sentença: "floresta morta", Thera é a tradução para a atual língua do império central de Ýther, escrito na língua antiga dos Elfos Ýnuvar, uma raça ancestral de Elfos que habitou vários pontos das ilhas centrais, muito antes dos humanos.

Os Elfos Ýnuvar, são lembrados por sua sabedoria e pacificidade. Porém foram quase dizimados na grande guerra das raças, Lénthura (Lenf - Luto, Thura - A Terra como Mãe; Luto da Mãe Terra) Essa guerra entre praticamente todas as raças começou com a chegada das hordas humanas vindas do norte e do oeste em busca de terras férteis, os primeiros anos de exploração construíram uma boa relação com os elfos Ýnuvar, mas essa relação não durou, quando os Elfos Ílinur, o segundo clã de elfos, devastou uma série de acampamentos humanos declarando-os como uma raça inferior.

A grande guerra dividiu os elfos, com os Ýnuvar apoiando os humanos, o que levantou a ira do clã Ílinur, que exterminou dezenas de vilarejos Ýnuvar, aos Ílinur se uniram os Anões do sul, a guerra durou quase cem anos, quando finalmente os humanos prevaleceram apoiados por bruxos e guardiões. Dizem que os próprios deuses desceram de seus tronos celestiais para lutar ao lado dos humanos.

A crueldade dos Ílinur durante a guerra deu-lhes o sinônimo de Yrúvarr (Filhos de Ýrulhos, o deus dos medos). Depois da guerra os humanos se estabeleceram na ilha central, que leva o nome da principal cidade erguida pelos humanos depois da guerra, Balquia.


Com o passar dos anos o reino central se tornaria um império governado por diversos imperadores e possuindo três dinastias. A guerra pelo trono da ilha central, começou com a revolta de Ordill Gueren Mertven, em 937, quando ele usurpou a coroa do tirano rei Úlmias Berkar. Ordill libertaria a ilha de Lúpcia das mãos da rainha Anirza, ganhando o trono e se tornando imperador de Balquia e Lúpcia. Mais tarde ele lançaria uma guerra de quase duas décadas contra Latren a terra dos anões.

A dinastia Mertven reinaria por 82 anos, sendo 62 governados por Ordill Gueren. A segunda dinastia, começou quando a imperatriz Antipatra usurpou o trono após a morte de seu marido o imperador Johan que morreu sem um herdeiro. Antipatra Atti Helamis deu inicio a dinastia Helamis, que resistiu no poder por 68 anos, quando Adrien Vitus Vatskër destronou Johan II e deu inicio a dinastia Vatskër.

Durante os reinados dos mais de dez imperadores, o grande império central chegou ao extremo conquistando a ilha de Despolis ao norte, a ilha de Styr ao leste. As terras do sul além das águas de Ýrulhos, as Duas Irmãs. Porém com uma série de conflitos internos e instabilidade sobre os reinos conquistados o império começou a perder força. Chegando a reverter o governo para a ilha central, mantendo os outros reinos sobre sua tutela, porém dando-lhes poderes mais amplos.



17 de mai. de 2018

As Crônicas do Reino de Sangue

Mitologias, fantasias e aventuras sempre me cercaram, sempre fui fã de RPG's e enfim com alguns amigos decidimos criar o Reino de Sangue, como costumo escrever criei a base da história e para dar vida a essa história um mapa do Reino. Então criamos o RPG em um fórum.


Porém com o tempo fomos ficando sem tempo para manter o RPG e acabou que praticamente ninguém continuava mantendo o fórum e divulgando. Enfim, esses dias resolvi não abandonar a história do Reino de Sangue, mas como não acredito mais ser fácil manter o fórum, decidi compartilhar a história em uma série de crônicas.

No primeiro livro veremos o relato da guerra contra as sombras de Styr (Reino do Leste), quando lorde Téllos Cékytrus formou um exército de criaturas sombrias e avançou sobre o mundo conhecido. Abrangendo o período de quase vinte anos entre o reinado dos imperadores Claudius Telamus Vatskër e seu filho Felipe Carter Vatskër.

Você pode conferir o livro aqui: As Crônicas do Reino de Sangue Livro I

Em breve postarei mais informações sobre a história espero que gostem, deixem comentários e compartilhem, obrigado!


12 de mai. de 2018

Deuses Nórdicos.

Olá pessoal, desde já quero agradecer pela grande audiência do blog e pedir desculpas por praticamente três anos de inatividade, mas como prometido à algum tempo vamos começar uma nova série de Posts do Blog falando sobre deuses de outras mitologias focando principalmente na Nórdica e Egípcia, portanto, vamos começar falando sobre alguns dos deuses nórdicos.

*Antes algumas curiosidades sobre os deuses do norte.

- Eles não eram Imortais como os Deuses Gregos, parte dos deuses nórdicos estavam designados a morrerem numa grande batalha, conhecida como Ragnarok.
- A Mitologia Nórdica era vista como Bárbara desde os tempos de Roma e foi a causa de muitas batalhas sangrentas na idade média, quando os Cristãos tentaram converter os povos nórdicos.
- Eram realizados inclusive sacrifícios humanos aos deuses.
- Os nórdicos não tinham medo da morte, pelo contrário desejavam-na. E quando ela chegasse cabia a eles  morrerem de forma honrosa em um campo de batalha.
- Para a Mitologia Nórdica existia um universo e vários mundos: 
Godheim ( Asgard, Ásgarðr), mundo dos Æsir, um clã de deuses habitantes de Asgard.
Mannheim (Midgard, Miðgarðr), mundo dos homens e trolls.
Jotunheim (Utgard,Jötunheimr), mundo dos gigantes e gigantes de gelo (ambos Jotuns)
Vanaheim (Vanaheimr), mundo dos Vanir, o outro clã de deuses.
Alfheim (Álflheimr), mundo do elfos claros.
Musphelhein , mundo dos gigantes de fogo.
Svartalfheim (Nidavellir), mundo dos elfos negros ( svartálfar ) e dos anões.
Helheim , mundo dos mortos.
Niflheim , mundo do gelo eterno.
- A religião variava de lugar para lugar, porém alguns deuses eram associados entre essas diversas religiões, pode se exemplificar o leste europeu e norte (Escandinávia) Perkūnas (Deus do Trovão, Romuva) e Thor (Deus do Trovão, nórdico).
- Thor continuou como um dos últimos deuses a ser venerado enquanto os Cristãos caçavam os infiéis nórdicos.
- A Islândia foi um dos últimos redutos nórdicos e é o lugar do qual mais provém conhecimento a respeito da religião e costume desses povos.

Deuses e seus títulos.

Aegir – Deus dos mares, casado com Ran, vive sob as ondas próximo à ilha de Hlesey


Balder – Filho de Odin e Frigg. Conhecido como sábio e gentil. Morto por Loki. Destinado a retornar após o Ragnarok.


Bragi – Deus da poesia e eloquência, senhor dos bardos. Filho de Odin e esposo de Idun.



Eir – Deusa da cura.


Forseti – Deus da Justiça. Filho de Balder e Nanna, justo e imparcial.



Freya – Deusa da fertilidade e da beleza. Filha de Njord e irmã de Freyr.



Freyr – O mais belo dos deuses. Deus da beleza, agricultura, boas colheitas, paz e fertilidade.


Frigga (Frigg) – Deusa-Mãe da dinastia Aesir. Esposa de Odin, mãe de Balder. Deusa da união, do amor e da família.


Heimdall – Guardião de Asgard, dono do chifre Gjall.


Hel – Rainha de Helheim, o reino dos mortos, metade morta e metade viva.


Hermod – Filho de Odin, mensageiro dos deuses. Viajou para Helheim para tentar resgatar seu irmão Balder, conseguiu um acordo com Hel, que fracassou por ação de Loki.

Idun – Guardiã das maçãs douradas da juventude, esposa de Bragi.


Lofn – Deusa das uniões proibidas.


Loki – O astuto e trapaceiro deus do fogo. Filho de gigantes. Conhecido como o trocador de formas e o viajante do céu. Responsável pela morte de Balder. Confinado até o Ragnarok.


Njord – Deus associado com o vento e o mar. Esposo de Skadi, pai de Freya e Freyr.


Odin – Rei dos deuses, deus da poesia, batalha e morte. Chefe dos Aesir. Conhecido também como o “todo-poderoso”, o “terrível”, “um-olho (caolho)” e “pai da batalha”.


Ran – Esposa de Aegir, que arrastava homens e navios para o fundo do mar com uma rede.


Saga – Deusa da bebedeira, companheira de Odin.


Sif – Esposa de Thor, deusa dos cabelos dourados, cortados por Loki. Deusa da batalha e força.


Sigyn – Esposa de Loki.


Sjofn – Deusa da paixão humana.


Skadi – Deusa do inverno e da caça.


Thor – Deus do céu, trovão e fertilidade. Associado com a lei e a ordem em Asgard, guardião dos deuses. Filho de Odin, esposo de Sif. Também conhecido como “Deus do Trovão” e o “Cocheiro (aquele que dirige a carruagem)”.


Tyr – Deus da guerra. Filho de Odin que ao enfrentar o lobo Fenrir, deixou-o morder sua mão, mantendo-o preso até a chegada dos outros deuses para derrotá-lo. O lobo arrancou sua mão.


Ull – Deus arqueiro. Símbolo de "focus" concentração.


Var – Deusa do casamento. Aquela que abençoava as uniões.


Vidar – Filho de Odin e da gigante Grid responsável por vingar a morte de Odin depois do Ragnarok.


Vor – A deusa que tudo sabe.